sábado, 22 de outubro de 2011

esse post é apenas um lembrete para mim mesmo.
-lembrar de escrever coisas que aconteceram esse ano ao final de 2011.-

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

aceitável

qual que é dessa regra, digo, que eu preciso gostar de carros, futebol e cerveja.
adoro cerveja, entendo pouco de carros e nao me atraio quase nada por futebol.
por que preciso gostar dessas coisas pra ser "normal", "másculo" ou "enquadrado" ?
por que não posso gostar de cães, bicicletas e instrumentos musicais? ou melhor, por que tenho de me sentir diferente por gostar dessas 'coisas' acima das outras antes citadas?
por que voce tem que apontar o dedo na minha cara e dizer que estou errado ou que sou dramático, enquanto penso pensar muito mais nos sentimentos dos outros e cultivar mais respeito do que você?
envergonhe-se. cresça.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

retomando Ian Mackaye

"I must say one thing. I must say emocore must be the stupidest fucking thing I've ever heard in my entire life. But just in case you are wondering, I read in my Thrasher the other day, that in fact, what my band (Embrace) along with other bands (Rites Of Spring, Beefeater, etc) in this city (Washington DC) are playing is emocore. Emotional hardcore?? As if hardcore wasn't emotional to begin with. I hate to say it but you can only hold your silence for too long about this stupid shit."



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

pensamentos de bus pt. I

divagações que tenho em ônibuses (??)
-

já pararam pra pensar no humor ironico? nao vou explicar o que é, pq se voce nao sabe, nao vale a pena ler meu texto. compreender ironia é uma virtude.
e quantas coisas irônicas são tão reais quanto ao fato verdadeiro? na vida real não achamos engraçado, achamos trágico, mas metaforizando ou trocando algumas coisas de lugar na encenação achamos engraçado/inusitado demais, e nem nos damos conta de que é isso aí mesmo.
aí que a gente consegue nos levar um pouco menos a sério e rir do próprio fato, sabendo do seu nível de absurdo. assim nascem tragicomédias e afins.
se nos levássemos tanto a sério e não ironizássemos várias situações, a vida perderia muito da sua graça. levar tudo tão na ponta da faca é desgastante e improdutivo muitas vezes. diria até inútil. a vida é passageira, é uma viagem.

não esqueçam de olhar South Park. hauehauehu

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

fins?

é isso então, assim que deve ser?
e quem sou eu para saber?
enfim...
acreditemos que será melhor assim para todos.

voces melhores, nós piores
voces tão sabidos e convictos, nós tão questionadores
voces se dando bem, nós nem sabendo o que define se dar bem
voces sabendo onde querem chegar, tão maquiavélicos
nós tão perdidos e sem rumo, tentando preservar e agir com o que temos


jamais poderia não me orgulhar de ser 'nós'. =)

domingo, 24 de julho de 2011

prefiro shows

sem palcos

convicção

quantas vezes dizemos 'para sempre'. nem sempre o 'para sempre' é realmente eterno, na verdade, muito poucas vezes.
pensando nisso, resolvi nunca dizer 'para sempre' há um tempo atrás. bem, essa história me deixou bem pra baixo. não há decisão sem uma negação para um dos lados. a cada escolha, deixamos de lado a parte não-escolhida, e isso move nossa vida. resolvi nunca deixar as coisas de lado, e tentar escolher sempre o meio-termo. isso não foi nada bom.

por mais que soe falso, devemos fazer algumas escolhas 'para sempre'. isso define nossa personalidade, afinal, não somos máquinas.
não tomar rumos nos deixa em cima do muro, indecisos, inseguros, esperando saber de tudo.
nunca saberemos de absolutamente tudo, então, vá descobrindo, vá errando. digo errando, mas não de propósito (se é que existe 'errar de propósito') e aprenda com seu erro, realmente aprenda. não finja ter aprendido, esperando enganar aos outros e a si mesmo.

- eu não queria ter escrito sobre isso, eu tinha uma ideia muito mais inspiradora até ontem, mas esqueci hauehau

quinta-feira, 21 de julho de 2011

sentimento de sintonia

já parou pra pensar o que vem depois? como eu estou me sentindo, como eu deveria estar? o que todos acham disso? devo me preocupar? meus ídolos estão certos? devo ser tão convicto? quem garante que estou certo? quem sou eu para garantir? devo me basear tanto em outras pessoas? como posso saber que em tal pessoa posso confiar e em outra não?
tem horas que essas questões caem na minha cabeça que nem uma chuva de meteoros, e sinto muitas vezes que isso só acontece comigo. um sentimento de solidão, fudido, meio irracional, fora do controle.
por vezes tento pensar em recuperar as sensaçoes (de alegria, surpresa, expectativa) do mesmo modo com que elas ocorriam na minha infancia, ignorar todo o resto, mas isso não da certo. não tentem fazer isso, perdi muito tempo e me desgastei muito buscando uma saída que chegasse a esse fim. a vida é uma eterna renovação, não existe um ciclo pré-definido pro nosso emocional/espiritual. as sensações sempre são diferentes, e eu passei muito tempo acreditando que o auge da vida é aos 14/15 anos, mas não se fiem nessa ideia. isso impede que tu se abra pros novos sabores que a vida pode oferecer, aliás, eu sempre hesitei em dar passos à frente depois de uma certa altura da minha relativamente curta vida até agora. me sinto um velho algumas vezes - talvez pela maioria da gurizada não parar pra pensar esse tipo de coisa, ou não demonstrar que pensa isso também por vergonha ou orgulho - e é isso que quero evitar, aprimorar esse lado pra estar mais aberto a novos começos. me prendo muito às coisas. caio muito fácil em rotinas, odeio isso.
e essa história de odiar coisas me deu ideia pra outro raciocinio, que vou desenvolver aqui outra hora.


...
parte sonora do post
- não canso de sugerir músicas para as pessoas, por mais chato que isso pareça pra mim haeaheu
- a banda abaixo (uma das melhores nacionais, pra mim) fez um dos melhores shows undergrounds que eu já tive a chance de ver/curtir/cantar junto/dar mosh

quarta-feira, 20 de julho de 2011

reborn

novos ares, novas ideias, nova cabeça.
nada mais justo que um novo blog.
nao quero treinar ortografia ou redação (vou escrever tudo torto e fora dos padroes). quero apenas tentar transmitir algumas ideias. sinto que me expresso por muitas vezes de maneira melhor usando um teclado de computador, uma caneta ou um instrumento musical ao invés de palavras. aliás, quem dá verdadeira atenção pras palavras? elas surgem e vao embora rapidamente. ao menos o que escrevo aqui, fica registrado e algum desocupado interessado pode voltar a ler em algum momento de sua falta do que fazer vida.

considerações:
-o título do blog é retirado de uma música da banda Have Heart, ou seja, não criei essa frase.
-ninguém precisa concordar com o que escrevo.
-quero usar o mínimo de CTRL + V possível.

é isso aí, outros posts virão.